Há um custo económico associado às noites mal dormidas. No Japão representa 2,9% do PIB, nos Estados Unidos 2,2%. Faltam números para Portugal, mas os especialistas não têm dúvidas: há no país empresas a perder muito dinheiro com a falta de descanso dos trabalhadores
Chega a casa depois de um dia de trabalho longo e de rotinas intensas. Foi muito além da jornada de oito horas de trabalho que o seu contrato define e sabe que antes de dormir ainda vai ter de voltar ao computador para dar resposta ao e-mail que ficou pendurado, analisar aquele documento que é essencial para a reunião do dia seguinte ou responder à chamada do colega que trabalha num fuso horário diferente do seu. Invariavelmente, quando chega à cama trava uma batalha com o sono. Quer que ele chegue e ele teima em não chegar. Há noites, muitas, que passa em claro ou que desiste de dormir e aproveita a insónia para… voltar a trabalhar.
Esta é a realidade de um número crescente de profissionais e tem um impacto direto na sua produtividade. Os especialistas chamam-lhe distúrbios do sono, dizem que o fenómeno está a aumentar e que há empresas a perder muito dinheiro e competitividade com as noites mal dormidas dos seus trabalhadores.
Fonte: www.economia.pt